AMARANTHE – NEXUS (2013) Suécia


 
Ou se adora ou se detesta! A qualidade dos músicos é inegável, portanto deixe-mos esse pormenor de lado; as composições são aquilo que deveriam ser, ultra melódicas, melodias sobre melodias, possantes, galopantes; agradável aos mais extremistas sejam eles adeptos do puro e cristalino ou do gutural e cordas vocais rasgadas. Agora entram os outros, aqueles que acham que são estruturalmente pop e electro ou darkers; impuros e desclassificados, sem posição assertiva dentro do género musical que é o Heavy metal. Depois, aceitam comparações com outros como Within Temptation, Epica, After Forever, Nightwish, e depois dizem que não há comparação, mas já aceitam. É preciso paciência ... não há aparentemente muita comparação, mas existem muitos pontos de encontro, ouçam e comprovem vocês mesmos.
Falando agora do disco; só posso dizer que a formula não vai esgotar neste edição. Segue a orientação do álbum de estreia e incorpora para já boas linhas de guitarra solo e solos, coisa que ficou em falta no disco anterior; como vêm, a formula não vai esgotar por aqui. É óbvia a utilização de muita electrónica, mas Elize emplaca a sua essência nesta banda como se fosse algo de divino caído dos céus para colocar este projecto na 1ª linha das bandas do futuro tal qual a sua musica. Quando falo em cristalino, puro, divindade caída dos céus, não me estou a referir a algo de angelical na figura e voz de Elize Ryd; pelo contrário, ela é uma garota normal com uma voz normal mas bem colocada e estudada em escola de artes, mas que podia muito bem "passear" pela broadway e interpretar um infindável e variado repertório, até porque, e agora a surpresa; ela é uma reputada artista de cabaret na suécia. Com um fabuloso potêncial, bem comprovado pelo facto de ter andado em suporte da banda Kamelot, elize é mesmo a ponta do triangulo vocal desta banda.
Há quem catalogue a musica dos Amaranthe como modern melodic death metal, acho o termo demasiado excessivo até porque a essência musical apesar de extrema distancia-se do termo "death" ainda porque liricamente a morte não é nem de longe nem de perto o tema dominante; sci-fi, esse sim tem um peso maior nas suas composições.
Já não são uma promessa de um passeio de domingo, entre folgas dos seus projectos, são mesmo mais uma estrela no firmamento do universo metálico terreno porque o som é de outro mundo, um projecto que re-inventou a musica, Fenomenal!
McLeod Falou!

   



Temas:

01. Afterlife (3:15)
02. Invincible (3:11)
03. The Nexus (3:16)
04. Theory of Everything (3:34)
05. Stardust (3:09)
06. Burn With Me (4:01)
07. Mecanical Illusion (4:01)
08. Razorblade (3:05)
09. Future On Hold (3:17)
10. Electroheart (3:48)
11. Transhuman (3:55)
12. Infinity (3:05)
13. Burn With Me (Acoustic) (3:52)
14. Hunger (Acoustic) (3:21)

Banda:
Elize Ryd - Female Vocals (Kamelot (live))
Jake E Berg - Clean Vocals (Dreamland, ex-Dream Evil, ex-Kamelot (live))
Andy Solveström - Harsh Vocals (Within Y, Oro, ex-Cipher System, ex-Evildoer)
Olof Mörck - Guitars, Keyboards (Dragonland, Nightrage, ex-Rapture)
Johan Andreassen - Bass (ex-Engel)
Morten Løwe Sørensen - Drums (Dragonland, Icon in Me, Indrama, Mercenary, The Arcane Order, The Cleansing, Transparent, ex-Submission, ex-Strangler,
ex-Scavenger, ex-Disavowed, ex-Koldborn, ex-Panzerchrist, ex-Slugs)






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