Após o álbum anterior, “Dog Eat Dog” (2020), considerado um tanto decepcionante, Scotto repete a parceria com Steve Angarthal (ex–Fire Trails), que assume praticamente todos os instrumentos – guitarras, baixo, teclados, ukulele, percussões, vocais de apoio – além de produção, mixagem e arranjos . O resultado é um disco coeso, bem trabalhado, com arranjos limpos e vigorosos.
Destaques das faixas
“No Fear, No Shame”: abertura explosiva, poderosa e direta, que define o tom do álbum
“Phantom Humanity”, “Good and Evil Dance” e “A Time for War”: com toques setentistas e uso marcante de órgão Hammond do tecladista Enzo Messina
“A Dozen Souls”: destaca-se por sua abordagem introspectiva e solos intensos de guitarra, mostrando o lado mais emocional de Scotto .
“True Friend”: um midtempo emocional, celebração dos valores da amizade, muito bem recebida e lançada como single
“Big Mama”: crítica mordaz aos EUA, com uma pegada blues sólida e letra incisiva
Faixa-título, “The Devil’s Call”: fala sobre pessoas movidas por ambição desmedida, um dos temas mais reflexivos do disco
A voz de Scotto continua rasgada, potente, com vibrato controlado e momentos de rouquidão expressiva — ideal para transmitir autenticidade e emoção. Comparado ao álbum anterior, sua performance está muito mais focada e convincente .
Temas:
01 - No Fear No Shame 04:41
02 - Phantom Humanity 04:07
03 - Catch 22 03:49
04 - A Dozen Souls 05:37
05 - Good and Evil Dance 04:05
06 - True Friend 04:17
07 - Full Circle 05:14
08 - Afraid of Living 03:59
09 - Big Mama 04:04
10 - A Time for War 04:30
11 - The Devil's Call 03:35
Banda:
Pino Scotto - Vocals
Steve Angarthal - Guitar
Mauri Belluzzo - Keyboards
Dario Bucca - Bass
Luca Mazzucconi – Drums
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