Depois das minhas crónicas pelas estepes do Kazaquistão e da Mongólia, da mediterrânica ilha de Chipre até aos oásis Tunisinos, da imperialista e popular républica da China até aos mares do sul onde o índico se funde no pacífico, aconchegando as ilhas filipinas; qual Marco Polo, chego agora à Pérsia, não na rota da seda mas na rota da cultura musical. A vasta e rica região persa, não é um local fácil nesta nossa era. Zona de fundamentalismos e de incompreensão, onde existem inúmeras restrições aos direitos do ser humano, onde as mulheres ainda são apedrejadas até à morte por serem violadas e a justiça não tem balança, o Irão surge como uma nação fulcral nesta região. Sobre este país, vamos ainda conseguindo ter alguma abertura para conhecermos algumas maravilhas culturais deste enorme casbah do petróleo.
Como português, só posso sentir orgulho por ter como selecionador de futebol desse país um outro português, Carlos Queirós e que vai estar presente com a seleção iraniana, na fase final do mundial de futebol de 2014 no Brasil. Além de que outros portugueses também já passaram por equipas e pela seleção do Irão, existe também uma certa amizade cultural entre os nativos desse país e os de lingua oficial portuguesa, talvez porque na simplicidade das coisas não sejamos tão diferentes assim. No cinema, são vários os autores e realizadores a passar fronteiras e a oferecer-nos fabulosos filmes sobre uma cultura ainda fechada e desconhecida mas como referi atrás, no essêncial, muito similar a nós. E agora na musica; e confesso ser um desconhecedor da cultura juvenil deste país; eis-nos confrontados com uma maravilha sonora do nosso género favorito levada a cabo por um jovem promissor que é também ele apreciador da nossa musica de eleição. Passo então a apresentar-vos a nova rockstar persa:
Como português, só posso sentir orgulho por ter como selecionador de futebol desse país um outro português, Carlos Queirós e que vai estar presente com a seleção iraniana, na fase final do mundial de futebol de 2014 no Brasil. Além de que outros portugueses também já passaram por equipas e pela seleção do Irão, existe também uma certa amizade cultural entre os nativos desse país e os de lingua oficial portuguesa, talvez porque na simplicidade das coisas não sejamos tão diferentes assim. No cinema, são vários os autores e realizadores a passar fronteiras e a oferecer-nos fabulosos filmes sobre uma cultura ainda fechada e desconhecida mas como referi atrás, no essêncial, muito similar a nós. E agora na musica; e confesso ser um desconhecedor da cultura juvenil deste país; eis-nos confrontados com uma maravilha sonora do nosso género favorito levada a cabo por um jovem promissor que é também ele apreciador da nossa musica de eleição. Passo então a apresentar-vos a nova rockstar persa:
Ehsan Imani é um homem dos sete instrumentos. Iraniano de teerão, Ehsan tirou o curso de guitarra no Berklee College of Music Online com o Australiano Paul Wardingham como professor.
Fico imensamente contente por Ehsan conseguir abertura no seu país; que todos sabemos que não é um país fácil; para gravar um disco de heavy metal e com uma qualidade excelente, digo-vos já. Algo que me parecia impossivel num futuro próximo e a médio prazo, aconteceu a 8 de janeiro deste corrente ano de 2014. não sei se mais destas situações já aconteceram anteriormente, e se existem mais casos, que gostava mesmo que existissem, mas fica para nós esta data como um marco histórico para a cultura e para a humanidade que não podia deixar de exaltar neste nosso\vosso blog.
Numa visão mais optimista do futuro, acredito piamente que este é o caminho para a derradeira aliança entre todos os povos, a cultura e o desporto. Em qualquer parte do mundo, a politica e a religião são letais e devem de ser controladas com serenidade e paciência de modo a que a visão mais pura de intenções das novasgerações vá alastrando por dentro e levando a que o bem comum e o amor pelo próximo se torne finalmente nas verdadeiras funções da politica e da religião superando o adorar do vil "bezerro de ouro", porque no dia do juízo final, seja em que religião for, não é quem tem mais dinheiro que vai ficar para semente, é quem demonstrou maior amor pelo próximo.
Ehsan, além de guitarrista, é multi-instrumentista e engenheiro de som. Escreveu, executou e produziu todo este disco. Façanha dantesca mas o resultado é impressionante; experimentem e vão ver se tenho ou não razão. Estou a falar de um heavy metal pesado e moderno, com melodia e espaço suficiente para brilhar. A orientação é muito baseada no desempenho da guitarra, e se procurarem aqui no blog por Paul Wardingham, de certeza que as influências deste explicarão muito da musica de Rager Blaze. Este nome pode ter alguma conotação especial para Ehsan mas quase que me atrevo a afirmar que advém do famoso jogo da consola Sega, algo que ele deve de gostar imenso.
Ehsan editou este seu debut com 10 temas, via digital e gratuito para todos ouvir-mos e lhe dar-mos mais apoio para a sua promissora carreira musical no mudo do Rock; para a audição, consultem a sua página do Facebook, e já agora aqui também no R2D. Pela sua destreza e excepcional feito do seu país para o mundo, já é uma rockstar! Parabéns, Ehsan!
É estupendo ver que afinal, não somos muito diferentes, quer sejamos árabes, ocidentais orientais, esquimós, indios, pigmeus, etc..., se nos for dada uma oportunidade vamos acabar todos por nos unir-mos à volta da mesmas coisas, e uma delas é a musica!
McLeod Falou!
Temas:
01. Fly So High
02. Show Me That You're Awake
03. Rager Blaze
04. Into Now
05. Don't You Wanna Shout
06. Can't Wander Off
07. Blue Flames
08. Break It Down
09. Shine
10. Fight So Bright (Ft. Amin Yahyazadeh)
Ehsan Imani – Vocals, All Instruments, Mixing and Production
Official Full Album Streaming:
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