Atestando um senso de urgência, este álbum não perde tempo com introduções extravagantes ou preâmbulos longos, preferindo desferir o golpe decisivo instantaneamente com a faixa de abertura 'Do Or Die'. É a declaração de missão perfeita, tanto musicalmente quanto liricamente, e nos atinge bem entre os olhos com um belo riff carnudo, e então continua a nos deslumbrar com alguns bons solos, antes de flutuar entre os dois como um boxeador peso-pesado que tem pés rápidos. Embora muitos talentos da guitarra possam concentrar-se demasiado no especto técnico da execução e tentar enfiar uma quantidade excessiva de notas no menor espaço de tempo, isto pode resultar num som totalmente desprovido de emoção humana. No entanto, Sophie encontrou um meio termo e isso se deve em grande parte ao seu estilo “menos é mais”; como todos os bons guitarristas, ela entende que às vezes não é o que tu tocas, o que tu não tocas, um músico que deixa espaço para o ouvinte inferir seu próprio significado é muito mais interessante do que aquele que rabisca seu som em todos os lugares e Sophie é sábia o suficiente para pontua faixas como 'Pressure' com bastante espaço desocupado. Isto serve para atrair o ouvinte e criar um caso de colaboração entre o artista e o consumidor, e é nestes momentos esparsos que a qualidade emotiva do álbum vem à tona.
É uma prova da posição de Sophie no mundo do metal que ela atraiu alguns dos maiores nomes para fazer participações especiais nessas faixas, e cada música realmente apresenta um “nome” de destaque. Portanto, Chris Robertson, dos The Black Crowes, adiciona seu maravilhoso uísque ao blues 'Let It Hurt', Michael Starr, dos Steel Panther, fica baixo e desprezível na sensação boa 'Runaway', enquanto Matthew K. Heafy, dos Trivium, adiciona um toque de ameaça ao 'Fall Of Man' com infusão de thrash. São esses convidados que transformam Imposter Syndrome numa audição multidimensional e garantem que prenda nossa atenção em onze músicas que mudam de forma. Às vezes, os críticos podem analisar demais a música e ler demais a música, então, ocasionalmente, é aconselhável dar um passo atrás e apenas admitir que uma música como 'Avalanche' é uma música ótima, ótima, ótima, ótima. 'Judge And Jury' traz o álbum a uma conclusão forte, garantindo que uma brincadeira para cima e para baixo no braço da guitarra raramente tenha sido tão emocionante.
Тemas:
01. Do Or Die (feat. Nathan James of Inglorious)
02. Pressure (feat. Brandon Saller Of Atreyu)
03. Imposter Syndrome (feat. Lzzy Hale of Halestorm)
04. Let It Hurt (feat. Chris Robertson of Black Stone Cherry)
05. Runaway (feat. Michael Starr of Steel Panther)
06. Fall Of Man (feat. Matthew K. Heafy of Trivium)
07. Lost (feat. Cole Rolland)
08. Hanging On (feat. Lauren Babic of Red Handed Denial)
09. Avalanche (feat. Trevor McNevan Of Thousand Foot Krutch)
10. Won't You Come (feat. Marisa Rodriguez of Marisa And The Moths)
11. Judge And Jury (feat. Tyler Connolly of Theory Of A Deadman)
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