As reminiscências são tantas que se me atreve-se a dizer que este não é um disco de Lynyrd Skynyrd mais valia deixar o ramo da musica e dedicar-me à enxertia. É moderno, lá isso é, e Johnny Van Zandt ergue bem alto a voz do clã. Em seguimento do disco anterior, "God & Guns"; este dá um passo mais além dentro de uma evolução que se segue na ordem natural das coisas. Não são a banda original, é certo; mas será que hoje existiam? Será que tinham evoluído? Será que não seriam mais uma banda a viver às custas do passado? Aqui sou capaz de duvidar, é que esta malta sulista é trabalhadora e por mais fraco que fosse o repertorio não andariam nessa onda, e daí talvez sim, vejamos o caso do mano Donnie e os seus 38 Special; será que já teriam todos abandonado o grupo só restando Ronnie Van Zandt? Ou nem esse; será que nesta altura também andariam na onda da reuniões? Muitas outras perguntas que nunca teremos resposta, mas se nos genes Van Zandt está o southern então Van Zandt + Southern = Lynyrd Skynyrd! E posto isto avancemos para o disco. Classic rock puro! Assente numa base solida, estes novos temas são algo que juntando toda a discografia da banda, representam o melhor que eles fizeram até hoje. Temos incursões country, american hardrockin', luxurious southern, tudo bem conjugado na era moderna com elementos modernos. Som poderoso e super rocker que mesmo nos temas mais calmos de indole baladeira sulista o impacto e por demais evidente. Já vou na 5ª audição e não penso parar tão cedo. Junto com Johnny temos Rick Medlocke (Blackfoot); Gary Rossington - Guitar; Mark "Sparky" Matejka – Guitar; Michael Cartellone - Drums; Robert Kearns – Bass; Peter “Keys” Pisarczyk – Keyboards e as honkettes Dale Krantz Rossington e Carol Chase. Bob Marlette foi o produtor e John 5 deu uma ajudinha em alguns solos. Johnny está de se lhe tirar o chapéu, fabulosa voz; quanto aos restantes, bom, só dá para dizer depois de ouvirmos este disco...UAU!!! Tenho quase a certeza de que a maior parte da malta hardrocker vai adorar este disco que se encontra em duas versões; uma com 11 faixas e outra com 15. Lynyrd deram mais um passo em frente e que passo este, de instituição sulista do southern rock entregam agora um àlbum matador de classic rock sem perder qualquer pedaço da essência que os trouxe desde há 40 anos até aqui. Quanto a mim, "The Last of A Dyin' Breed" é um dos discos do ano em todo o género musical Hard'n'Heavy. Johnny é sem dúvida alguma o legitimo herdeiro do legado Skynyrd e dúvido que de outro modo alguém fizesse melhor. "Long Live The Skynyrd Nation"!
McLeod Falou!
Temas:
01 - Last Of A Dyin' Breed
02 - One Day At A Time
03 - Homegrown
04 - Ready To Fly
05 - Mississippi Blood
06 - Good Teacher
07 - Something To Live For
08 - Life's Twisted
09 - Nothing Comes Easy
10 - Honey Hole
11 - Start Livin' Life Again
12 - Poor Man's Dream
13 - Do It Up Right
14 - Sad Song
15 - Low Down Dirty
Banda:
Gary Rossington- Guitar
Johnny Van Zant- Vocals
Rickey Medlocke- Guitar
Mark "Sparky" Matejka- Guitar
Michael Cartellone- Drums
Robert Kearns - Bass
Peter “Keys” Pisarczyk - Keyboards
Honkettes:
Dale Krantz Rossington- Backing Vocals
Carol Chase- Backing Vocals
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