Pretty Maids - Motherland ( 2013) Dinamarca




Se existe uma banda que merecia muito mais, são os Pretty Maids. Desde "red, hot and heavy" que a sua qualidade é de outro mundo, sempre andaram um passo à frente, sempre na vanguarda, com muita classe e qualidade. É dificil apontar-lhes um mau disco; talvez em termos de gostos pessoais possamos encontrar alguns que nos entrem melhor que outros, mas é incontestável o veredicto, são verdadeiros portadores da bandeira do metal melódico universal! Pode parecer exagerado, mas se alguém conseguir atirar uma pedrita sequer a temas como "back to back"; "future world"; "lethal heroes"; "Sin Decade", entre muitas outras, então tem escondido autênticas obras de arte que eu desconheço e a grande maioria também. Grandiosa banda de 1ª linha cuja qualidade e visão são a sua imagem de marca, editam agora mais um àlbum de metal ultra melódico, possante e musculado, sem defeitos de composição e mesmo de produção, têm consigo um dos melhores vocalistas do metal. Musicas cuja temática é predominantemente social, politica e desrespeito humano, tráz também e como é habitual os temas popper para derreter as chicas e para atacar o airplay, desta vez é "sad to see you suffer" o single e "bullet for you" o suplente pronto a entrar e a segurar o jogo; sempre na onda meio tempo com acústicos acompanhando a força melódica eléctrica e contagiante da guitarra de Ken Hammer.
Nenhum disco é igual ao outro, seguem a mesma linha mas ao mesmo tempo evoluem e seguem em frente procurando novas soluções e arranjos para a sua musica, sempre na vanguarda. Depois de "pandemonium", um disco que eu acho fundamental, temos este "motherland", que como disse, segue em frente mas mantendo a mesma linha; som moderno e actual e ao mesmo tempo fiel à sua linha de composição com 30 anos e a contar; só ouvindo é que se comprova o que estou a dizer. Muito bom disco, que entra nas minhas preferências pessoais e que tem lugar no pódio para este ano, dúvido que algo surga com a qualidade aqui apresentada até final de dezembro, mas se surgir, aceito de bom grado, porque afinal a qualidade aliada à experiência de muitos anos de carreira é sempre bem vinda. Outro ponto, e este talvez o mais importante; ter imaginação todos temos, uns mais outros menos, uns mais apreciados do que outros, mas temos que nos cingir à realidade, conseguir expô-la e apresentá-la como queremos exactamente, não está ao alcançe de todos e por isso há que reconhecer o esforço dos Pretty Maids. Poucos são aqueles que nos transmitem seja com o ênfase futurista de "future World" ou mais enfático de "sin decade", romântico de "little drops of heaven" ou espirito optimista de "carpe diem" a sua mensagem; essa chega-nos na perfeição. Não entender isto é um crime!
McLeod Falou!

Temas:
01. Mother of All Lies -- 04:33
02. To Fool a Nation -- 04:23
03. Confession -- 01:37
04. The Iceman -- 03:47
05. Sad To See You Suffer -- 04:31
06. Hooligan -- 03:40
07. Infinity -- 03:48
08. Why So Serious -- 04:08
09. Motherland -- 03:30
10. I See Ghosts -- 03:30
11. Bullet For You -- 03:58
12. Who What Where When Why -- 03:54
13. Wasted -- 05:14
Total time: 52:07

Banda:
Ken Hammer -- Guitars
Ronnie Atkins -- Vocals
Allan Tschicaja -- Drums
Morten Sandager -- Keyboards
René Shades -- Bass


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